sábado, 27 de março de 2010

Ciência e Tinta Preta




Sempre fui do género de pessoa que precisa de ver para crer, preciso de provas, justificações e respostas aos "porquês".... E talvez por isso nunca me tenha acreditado em muita coisa, nomeadamente surprestições.

Gatos pretos, espelhos partidos, 13 pessoas à mesa, passar por baixo de escadas, abrir o guarda chuva dentro de casa, e a lista continua, são infindáveis as coisas que por muito ridículas que pareçam regem a vida das pessoas.

Algumas das surprestiçoes levam-nos bastante atrás no tempo, vêm de religiões fundadas antes do cristianismo, e outras são apenas senso comum, quem é que no seu perfeito juízo vai passar por debaixo de uma escada se pode ir a volta?

Eu escolho acreditar na ciência, não passa de uma crença como todas as outras, uma crença limitada aquilo que podemos ver e provar, mas não deixa de ser uma crença.

No entanto tenho a minha panca como toda a gente, e apesar de não ter surgido numa religião é tão psicológico como qualquer outra surprestição.
Normalmente uso canetas de tinta preta para escrever em frequências, acontece que uma vez usei tinta azul, nesse teste tive uma nota péssima. Claro que não associei logo á cor, achei que me devia ter esforçado mais...

Acontece que sempre que usei tinta azul os testes corriam mal, e o mesmo se verifica agora nas frequências. Foi o único padrão que me surgiu, por isso agora faço sempre frequências a tinta preta assim como também assino coisas importantes se tiver uma caneta preta á mão.

Sei perfeitamente que o factor é psicológico, mas se posso usar isso para me sentir mais confiante, porque não?

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Texto: Dama de Espadas

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